terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Nietzsche, a poesia e o poeta.


"A esfera da poesia não se encontra fora do mundo, qual fantástica impossibilidade de um cérebro de poeta: ela quer ser exatamente o oposto, a indisfarçada expressão da verdade, e precisa, justamente por isso, despir-se do atavio mendaz daquela pretensa realidade do homem civilizado" (...) "O homem só é poeta porque se vê cercado de figuras que vivem e atuam diante dele e em cujo ser mais íntimo seu olhar penetra".



Trecho de O Nascimento da Tragédia.
Pensando neste trecho:
Escrever poesia. O que está em jogo, quando a mão se prepara para rasgar o vazio? Quando as palavras se alastram no labirinto dos ouvidos e no balbuciar dos lábios, para que mais tarde, tolda o silêncio? E essa voz que ressoa do íntimo? Que voz é essa que se desprega? Que promove o próprio som? E assim, a tinta risca o risco desta estranha invocação...
Gabriel Nogueira Ferreira

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Lord Byron



"Há um tal prazer nos bosques inexplorados;
Há uma tal beleza na solitária praia;
Há uma sociedade que ninguém invade,
perto do mar profundo
e da música do seu bramir:
Não que ame menos o homem,
mas amo mais a Natureza".